Dez variáveis da sucessão em Fortaleza

Indefinições persistem a 11 dias do encerramento do prazo para definição de candidaturas / Divulgação

Num cenário político indefinido e bagunçado tal qual o da Capital do Ceará, tudo pode acontecer – inclusive nada. Vejamos alguns pontos.

1 – O PDT lançou cinco pré-candidatos – Idilvan Alencar, José Sarto, Salmito Filho, Samuel Dias e Ferruccio Feitosa -, mas o ungido pode ser de outro partido.

2 – Sendo o candidato governista um não pedetista, entram no páreo Élcio Batista (PSB), Alexandre Pereira (Cidadania), Anízio Melo (PCdoB) e Célio Studart (PV).

3 – Sim, Célio é um pré-candidato governista. A não ser que seja considerado um aliado de segunda categoria.

4 – Capitão Wagner vai definir o nome a vice depois de conhecida a chapa governista.

5 – O nome pedetista depende, diretamente, do imbróglio com o PT de Luizianne Lins. O impasse pode definir a chapa de 2020 e impactar na sucessão do governador Camilo Santana, em 2022.

6 – Com Luizianne candidata, o cenário é de uma forma. Sem a ex-prefeita concorrendo, as perspectivas são outras. Isso vale, inclusive, para a definição do nome pedetista.

7 – Governistas e o opositor Capitão Wagner (Pros) travam um duelo nos bastidores, cada lado querendo o apoio do PSDB, que levará o DEM a tiracolo.

8 – Só para complicar um pouco mais, o PSDB, a noiva mais cobiçada destas eleições em Fortaleza, depois do PT, diz não subir no mesmo palanque do… PT.

9 – O PT tenta atrair algum nome para vice – do PCdoB de Anízio ao MDB de Eunício Oliveira, passando pelo Solidariedade de Heitor Férrer.

10 – O MDB conversa com todas as forças. Seu controlador, Eunício tem arestas com os Ferreira Gomes e o prefeito Roberto Cláudio.

Tudo isso a 11 dias do fim do prazo de convenções partidárias – que definem as chapas.

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