Diz muito. Para mais ou para menos.
Pelo instituto, Bolsonaro tem 29% de regular e outros 29% de ruim/péssimo. Onze pontos acima (40%) está a faixa de quem o considera ótimo/bom.
Abstraindo-se a raia dos regulares – por serem regulares -, temos 40% de aprovação e 29% de desaprovação.
Ou seja, Bolsonaro, na cotação do dia, oferece mais bônus do que ônus no compadrio político.
Em dezembro do ano passado, o mesmo Ibope cravava que Bolsonaro, prestes a completar um ano de governo, amargava 53% de desaprovação.
Em abril deste ano, no pico da pandemia de Covid-19 e antes da implantação do auxílio emergencial, o Datafolha registrava que o governo estava sofrendo abalos.
Diante dos números mais recentes do Ibope e às vésperas do início da campanha eleitoral no rádio, TV e internet, candidatos a prefeito de Fortaleza têm muito o que recalcular e revalidar em suas estratégias eleitorais.
Os que orbitam em torno do bolsonarismo – os raiz, nutella ou seletivos -, já podem pedir um abraço, áudio ou vídeo ao maior cabo eleitoral nacional para usarem nas eleições de novembro.
Já os que viam no antibolsonarismo o passaporte para ser o próximo inquilino no Palácio do Bispo, a partir de janeiro de 2021, é bom ir reservando espaço na agenda para refazer – no mínimo, ajustar -, suas táticas políticas.
Conforme antecipado pelo Blog do Erivaldo Carvalho, em 15 de agosto último, os antibolsonaristas profissionais devem, na dúvida, encomendar mais café, contratar mais especialistas e colocar mais cadeiras na sala.
Motivos para intermináveis reuniões não vão faltar.