Pandemia e 2022: holofotes sobre senadores e deputados federais

Da coluna Erivaldo Carvalho, do jornal O Otimista, desta quarta/3:

Congresso Nacional é por onde deve passar parte das soluções no enfrentamento à pandemia

A cada semana e mês que passa é mais nítida a visão de que a covid-19 impactará mais na próxima eleição do que na que passou. Isso, mesmo com as mudanças que aconteceram, a começar pelo rearranjo do calendário eleitoral e a forma de pedir voto. Em 2020, tivemos um pleito por prefeituras e câmaras municipais. Daqui a pouco mais de um ano e meio, estarão em jogo a presidência da República, um terço do Senado, a Câmara dos Deputados, governos e assembleias estaduais. E, como sabemos, a pandemia é uma guerra de escala mundial, na qual cada nação trava sua batalha, interna e cotidiana, pela sobrevivência.

Eis o ponto. No caso do Brasil, é a União, a priori, a grande responsável pela gestão do enfrentamento e prevenção ao novo coronavírus, auxiliada pelas unidades da federação – no caso, estados e Distrito Federal. Os municípios, na média geral, vêm a reboque. Pois bem. Do presidente da República já se sabe o que – não -, esperar. Os governos e legislativos estaduais também já tomaram lado – claro e contundente, pelo isolamento, tratamento e vacina. Restam-nos, portanto, senadores da República e deputados federais, sobre os quais devem se voltar todos os holofotes, para um minucioso acompanhamento e um justo julgamento, na próxima votação.

Tasso no papel institucional

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) cumpre seu papel institucional quando cobra a instalação da CPI da Covid no Congresso Nacional. Não tem relação – isso sim, seria política menor -, com a eleição que levou Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à presidência da Casa, no início do mês passado. Tasso declarou voto na opositora Simone Tebet (MDB-MS).

Bolsonaro, auxílio e vacina

É pacífico que o auxílio emergencial é associado, massivamente, à figura do presidente da República. Já a vacina contra a covid-19 é quase impossível não ser associada, diretamente, aos esforços de governadores e prefeitos. Bolsonaro sabe disso – o que pode ser mais um ponto para, insanamente, ele sempre agir para sabotar o imunizante.

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