Por que a corrida ao Palácio do Planalto está em aberto

Federações serão um marco na corrida presidencial de 2022 / Igo Estrela/Divulgação

Uma corrida presidencial longa, complexa e multifatorial, como a brasileira, não se define há oito meses da ida às urnas – a despeito de gente que já mandou passar goma no terno da posse ou de outros que já se sentem ministeriáveis. Os concorrentes – grandes, médios e pequenos -, sequer estão definidos. Isso acontecerá, somente, na ainda longínqua virada de julho para agosto. Antes disso, exaustivas rodadas de conversas regionais devem acontecer, para definições e acomodações dos palanques locais. E antes do antes, nas próximas semanas, deverão ser montadas as federações partidárias. Pelo atual prazo da Justiça Eleitoral, é 1º de março – a menos de quatro semanas.

Nas cotações e especulações do dia, estão em variados estágios de negociação as seguintes federações: PT/PSB/PCdoB/PV; PSDB/PMDB; PDT/Cidadania; Psol/Rede e PTB/PL. Na lista não entram DEM/PSL, que se fundiram no União Brasil. A ideia-mestra da federação é enxugar a quantidade de siglas. Como consequência direta, teremos, em 2022, um número menor e mais denso de presidenciáveis. Está em curso um emaranhado de interesses e conchavos, que deverá gerar um cenário muito diferente do atual, com impactos, inclusive, na definição de nomes a presidente e a vice. Trocando em miúdos, o roteiro mostra que a disputa ao Planalto está em aberto.

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