Storytelling: candidato “gente como a gente”

Contar boas histórias em campanhas pode fazer a diferença / Reprodução

Queiramos ou não, campanhas eleitorais são baseadas na emoção, embora elaboradas em laboratórios, com planejamento, testes e técnicas, sob os auspícios de especialistas. Ou seja, no final das contas, com as exceções de praxe, buscar voto é algo racional. E, basicamente, isso se dá em cima de dois pontos: bandeiras e pessoas. A grande maioria dos candidatos se encaixa em um desses dois perfis. Mas é a forma como os personagens ou os temas são apresentados que separa a minoria vitoriosa da multidão de derrotados. Nesse ponto, uma das estratégias mais conhecidas pelos marketólogos é o storytelling, que como o próprio nome entrega, é uma história a ser contada.

E o que é vender uma boa história? Simples. É como a imagem e reputação do candidato precisam chegar ao eleitor. Muito de preferência, de forma simples, leve e humanizada. Ele ou ela vai falar de sua infância, família, que decisões importantes que teve na vida escolar e profissional e – o mais importante -, por que está entrando na vida pública – caso seja debutante. É óbvio que, nesse ponto, palavras como “vocação”, “missão” e “espírito público” – a tal empatia -, devem frequentar a fala do pretendente, em primeira pessoa, com fundo musical quase romântico e ângulos e enquadramentos igualmente emotivos. Pronto. Está preparada a receita para deixar qualquer um “gente como a gente”.

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