A gestão Sarto na eleição ao Governo do Estado

A avaliação do pedetista em Fortaleza poderá definir a força – ou não -, de Capitão Wagner na Capital / Prefeitura de Fortaleza/Divulgação

Quinto maior eleitorado do País, o Município de Fortaleza responde por cerca de 28% desse contingente do Ceará. Mas, na eleição para o governo do Estado, é mais do que os quase dois milhões de pessoas com título de eleitor. A capital cearense é, simbolicamente, o centro nervoso da disputa. É a principal batalha da guerra eleitoral. Há, obviamente, resultados dissonantes. Ou seja, ganhar na maior cidade não carimba o passaporte nas urnas, mas conta muito – literalmente.

Aqui entra a gestão do prefeito José Sarto Nogueira (PDT). Aliado histórico do grupo hoje alojado no Palácio da Abolição, o pedetista sagrou-se chefe do Executivo da Capital no segundo turno, quando obteve 51,69% dos votos, contra 48,31% do agora pré-candidato a governador, Capitão Wagner (União Brasil).

A sequência de candidaturas do deputado federal licenciado – a prefeito, em 2020, e, agora a governador -, favorece o opositor. Explica-se: mesmo sendo outra disputa e outra campanha, com cenários e variáveis diferentes, mais de 624 mil eleitores em Fortaleza queriam Wagner prefeito. Outros 668 mil votaram e elegeram Sarto, com a óbvia expectativa de terem feito a melhor escolha.

Tudo acima peneirado e considerado, a aprovação da gestão Sarto em 2022 será fundamental não somente para o candidato pedetista ao governo. Por tabela e diretamente, poderá definir a força – ou não -, de Capitão Wagner na Capital. Daqui partirão, rumo ao Interior do Estado, muitos dos sinais de vitória ou derrota, de um lado ou do outro. Mas essa já é outra história.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *