Gestão, articulação política e comunicação

Os candidatos Wagner, Roberto e Elmano / Reprodução

O tripé acima é da lavra de Leurinbergue Lima, um dos mais experimentados estrategistas e consultores políticos do Ceará. Nesta imprevisível corrida ao Palácio da Abolição, poucos aspectos são mais atuais e relevantes. Sobretudo, por se tratar de uma espécie de (re)início de ciclo político, quando tais variáveis ficam mais explícitas.

A melhor tradução de gestão é entrega de resultados. Vejamos os três principais candidatos ao Governo do Estado. Na média geral, Capitão Wagner (União Brasil) Roberto Cláudio (PDT) e Elmano Freitas (PT) querem se passar como capacitados para tal. Ex-prefeito de Fortaleza, Roberto exibe tais credenciais. Wagner diz estar preparado para sê-lo. Elmano, idem.

Articulação política – ou a falta dela -, é, exatamente, o que está no noticiário. Grupos dominantes que rompem, opositores que crescem, brigas internas que definem os rumos de partidos, brigas por controle de legendas, viradas de apoiadores etc. A lista é longa.

Já a comunicação é auto explicativa. Sem mensagens, canais, público, tom, ritmo, volume e intensidade adequados, não há gestão nem articulação política que resista. É mais ou menos por aí que a campanha eleitoral cearense vai acontecer. A rigor, a comunicação vai deixar isso muito claro – para o bem ou para o mal.

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