Fase eletrônica da campanha será “tira-teima” com 2018

Propaganda de 1º turno começa hoje / Agência Brasil

Começa hoje e vai até o dia 29 de setembro a propaganda eleitoral no rádio e TV. Na média geral, haverá apresentações, diagnósticos, propostas, provocações, ataques e contra-ataques. Tudo regado a muita emoção, sob os auspícios dos melhores profissionais e produções do ramo. Isso, na corrida aos governos. Para os parlamentos, o varejão de nomes, sopa de letrinhas e números sem fim dominarão a cena – sem mencionar os personagens pitorescos, que tentarão puxar o horário para uma espécie de circo dos horrores. Isso será o trivial.

O que vai interessar mesmo, durante e depois do decurso da nova etapa, é o conjunto do peso que os chamados veículos eletrônicos terá na cabeça do eleitor. Uns discutem ou mesmo apostam que os meios tradicionais voltarão a ser os mais influentes no processo eleitoral. Outros aguardam – e dependem -, que rádio e TV cedam o lugar, de vez, para as plataformas digitais.

Nesse sentido, há uma inevitável comparação com 2018. Há quatro anos, os grandes veículos de imprensa, institutos de pesquisa, consultores e estrategistas foram atropelados por uma candidatura sem dinheiro nem partido relevante, sem grandes apoiadores no palanque nem tempo no rádio e TV. Neste 2022, o cenário é muito diferente, mas poderá funcionar como “tira-teima” sobre onde está, efetivamente, a força de comunicação na política.

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