O Brasil capitalista e a China comunista

China é a principal parceira comercial do Brasil / Agência Brasil/Beto Barata/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não viajou para a China por recomendações médicas para tratar uma broncopneumonia bacteriana e viral por Influeza A. A comitiva de Lula pretendia sair do país comunista com entusiasmadas oportunidades de negócios.

Entre os interessados muitos dos principais líderes da indústria, comércio, agronegócio, serviços, tecnologia e energias, e de outras grandes áreas da economia e mundo corporativo. Todos, ávidos para verem in loco o maior case de Capitalismo de Estado da história. Alguns deles são bilionários e querem marcar nova data para a viagem no mês de maio próximo quando haverá uma feira mundial de alimentos em Xangai.

Além de políticos representando partidos aos quais são filiados governadores, ministros, senadores e deputados. Lá, a sigla única, Partido Comunista da China, casa e batiza, pinta e borda, manda e desmanda. O Brasil democrático derrapa entre as 15 economias do mundo. A China comunista vai liderar o ranking ainda nesta década.

Na Roma Antiga, Tito perguntou ao seu pai, o imperador Vespasiano, por que usuários de banheiro eram tributados. “Dinheiro não tem cheiro”, teria dito o experiente governante romano. A expressão virou clichê e foi parar nos manuais. Na pragmática China do século 21, dinheiro não tem cheiro, nem ideologia.

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