O censo do IBGE e as eleições de 2024

Levantamento foi divulgado nos últimos dias / Tânia Rêgo/Agência Brasil

Para além dos números que pintam o novo retrato do Brasil, o censo do IBGE reacende a discussão sobre a relação direta entre o tamanho das cidades e a qualidade de vida de seus habitantes. É, no mínimo, polêmica a ideia de que lugarejos são melhores para se viver do que grandes centros urbanos.

É nestes últimos onde estão, na média, os melhores serviços – de todos os tipos. Do acesso ao tratamento de saúde de ponta à educação de qualidade; dos melhores empregos à culinária diversificada; do acesso à cultura e entretenimento à inovação etc etc etc.

O que acontece, na maioria dos casos, é uma cidade grande mal gerida, desigual, suja e violenta. Mas quem garante que estes e outros traumas não existam nos torrões perdidos no mapa? E por que não podem haver metrópoles que orgulhem seus munícipes?

O censo divulgado nos últimos dias, aliás, é um extraordinário banco de dados, onde a gestão pública e seus pretendentes a prefeito e vereador podem colher informações, para formatar projetos e programas de governo.

Não é à toa, inclusive, que a estratificação de pesquisas eleitorais – idade, sexo, renda e escolaridade -, tem o IBGE como fonte primária. Portanto, políticos, botem a cara nos números e comecem a pensar cidades melhores, independentemente do tamanho.

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