Luís Roberto Barroso, o carteiro

Mais da coluna Erivaldo Carvalho desta sexta

Ex-presidente do TSE é ministro do STF / Nelson Jr./SCO/STF

O discurso, recheado de críticas, alfinetadas e até ironias de Luís Roberto Barroso (STF), na despedida da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teve nome, sobrenome e endereço: Jair Messias Bolsonaro, 3º andar do Palácio do Planalto, Brasília, DF. Defesa dos princípios democráticos, das urnas eletrônicas, e condenação da desinformação e outras atitudes nocivas foram uma constante na fala do ministro do STF. Embora polido, Barroso cravou algumas frases, como essa: “Não há remédio na farmacologia jurídica para maus perdedores”. Anotou? Tem mais: o sucessor, Edson Fachin, já avisou que vai manter a mesma linha. Em agosto, assume Alexandre de Moraes. Ou seja, vem por aí muita carne de pescoço para o bolsonarismo na Justiça Eleitoral.

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