A corrida de obstáculos para a definição do candidato governista no Ceará

São várias as características do perfil buscado / Reprodução

Quatro ou cinco pedetistas abrigados no principal grupo político do Estado tentam se viabilizar para ser ungido candidato ao Palácio da Abolição. A coluna reuniu alguns critérios, a partir dos quais – ou da maioria deles -, a definição deverá acontecer. Confiança política: o discurso autorreferente dos líderes diz tratar-se de um projeto de longo prazo. O postulante, portanto, não deve passar a ideia – ou ter histórico – de rompimento. Nome conhecido: com a escolha no limite do prazo, ser um concorrente já massificado no grande público é fator competitivo. Esse diferencial associa-se ao potencial de crescimento nas intenções de voto – outro item a ser considerado.

Capacidade de gestão: como há muito em jogo, os critérios que apontarão o candidato vão além da campanha eleitoral e chances de vitória. É na possível administração futura que a cúpula saberá se fez a escolha certa. É daí que vêm as chances de sobrevida ao projeto e ao próprio grupo. Mínimo de arestas: ter bom trânsito político entre aliados também é fundamental. Nada pior numa campanha do que corpo mole ou fogo amigo. Isso pesa na hora de bater o martelo tanto sobre a cabeça de chapa quanto na definição do candidato a vice, senador e suplentes. Passado ilibado: não menos importante, ter uma folha corrida exemplar poderá evitar vexames ao longo da disputa.

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