As três semanas que mudarão décadas da política cearense

Os candidatos Capitão Wagner (União Brasil), Elmano Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PDT) / Reprodução

Desta segunda-feira (12) a, exatamente, três semanas, o Ceará amanhecerá com dois candidatos a governador do Estado: Capitão Wagner União Brasil) e Elmano Freitas (PT); ou Wagner e Roberto Cláudio (PDT) ou Elmano e Roberto. Quaisquer que sejam os concorrentes do 2º turno, no dia 30 de outubro, o modelo político cearense, como o conhecemos, há décadas, terá mudado.

Uma disputa direta entre Wagner e Elmano deixará de fora o cirismo e lançará Camilo Santana (PT) como novo líder – principalmente, se Elmano chegar ao Palácio da Abolição. Se o embate for entre Wagner e Roberto, o PDT terá a melhor chance de recuperar o protagonismo ora ameaçado. Mas, em qualquer dos dois cenários, sendo eleito Wagner, um personagem genuinamente opositor, o feito histórico marcará esta geração.

As últimas rodadas de pesquisas eleitorais, basicamente, consolidaram Wagner no 2º turno, animaram o petismo e jogaram pressão sobre o pedetismo. Há indícios de que muitas pedras no PDT e PT ainda se movimentarão até a virada do mês. Particularmente, se um lado ou outro for para o tudo ou nada. Mas, atenção: quanto mais duros os golpes agora, mais difícil fi cará a suposta reconciliação. Nesse caso, Capitão Wagner agradecerá.

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