De forma rápida e sucinta, pode-se dizer que a Justiça Eleitoral, no tocante às disputas políticas, pretende garantir igualdade de oportunidades aos candidatos. A função se assenta na ideia de justiça como equidade, do americano John Rawls, que toma como base o princípio das liberdades democráticas – entre as quais a política. Mas isso é teoria. Na prática, a questão posta na briga por voto é bem mais complexa. É onde entra o direito eleitoral.
Onde entra, mais precisamente, o regramento, que vai desde a Constituição Federal a entendimentos do Tribunal Superior Eleitoral, passando por diversas leis complementares e ordinárias, além de inúmeras resoluções e instruções normativas. Sem mencionar as lacunas e divergências. Como se vê, não é para amadores. Pelo contrário. Cada vez mais profissionalizadas, campanhas eleitorais exigem, em igual proporção, a presença de consultores e advogados eleitoralistas.
Nesse sentido, o Estado do Ceará vai muito bem. Entre novos talentos e velha guarda, são muitos os operadores engajados em grandes e médias coligações e candidaturas. Fernandes Neto, Djalma Pinto, Isabel Mota, Clara Petrola, George Oliveira, Antônio José Maia, Wilker Macedo, Rodrigo Cavalcante, Cássio Pacheco, Leonardo Bayma, Leonardo Vasconcelos, Thiago Façanha. Estes e muitos outros fazem a imprescindível ponte entre a lei eleitoral e a escolha do eleitor.