O jogo do poder nacional que passa por SP, MG e RS

O jogo do poder nacional que passa por SP, MG e RS

Os governadores Tarcísio, Zema e Eduardo / Montagem

O jogo do poder nacional que passa por São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul
A desconstrução do bolsonarismo, a partir da derrota de outubro de 2022 e dos atos de 8 de janeiro, precipitou o cenário político de contraponto lulopetista. O Congresso Nacional é, historicamente, um ambiente propício para o surgimento de personagens para ocupar vácuos do tipo. Mas são os governos estaduais para onde o Brasil deverá olhar, nos próximos meses e anos.

Pelo menos três governadores entram nessa lista: Tarcísio de Freitas (São Paulo, Republicanos), Romeu Zema (Minas Gerais, Novo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul, PSDB). De perfis de centro-direita – inclusive, com histórico de caronas políticas com Bolsonaro –, os três também têm em comum liderar os maiores estados do País. Da seleta lista, Zema é o único reeleito, o que, em tese, o coloca em vantagem no contexto de 2026, quando Tarcísio e Leite poderão disputar a reeleição.

Mas esses são aspectos gerais. O que, efetivamente, ajudará a reorganizar o espectro político nacional e a disputa pelo espólio bolsonarista será o sucesso – ou não –, das gestões paulista, mineira e gaúcha. E, claro, como os respectivos governadores navegarão em águas políticas nacionais nem sempre tranquilas e cristalinas. O fato é que, dependendo das circunstâncias futuras, Tarcísio, Zema e Leite poderão ser alternativas aos candidatos a candidato a sucessor do presidente Lula.

Fernando Collor, até agora, foi primeiro e único caso

O então presidente e a primeira-dama / Roosewelt Pinheiro / Arquivo Agência Brasil

O Brasil caminha para 40 anos de redemocratização. De meados da década dos anos 1980 para cá, foram doze mandatos presidenciais, entre eleitos e vice que assumiram em definitivo. Da galeria, somente Fernando Collor (PRN) saiu de um governo estadual – Alagoas –, para entrar na Casa da Dinda, num dos mais controvertidos processos políticos e eleitorais dessa fase da República. Os tempos são outros, mas o feito segue incólume.

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