Nesta segunda-feira (20), o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará fechou 2022 com um discreto crescimento de 0,96% – abaixo dos 2,9% do PIB do Brasil.
O instituto projeta que, em 2023, o crescimento do PIB estadual será de 1,33% – acima da média nacional, estimada em 0,85%. Há, portanto, um copo meio vazio e meio cheio. Ou seja, uma típica situação em que a oposição poderia fazer um recorte seletivo, destacando somente o primeiro aspecto, embarcando na crítica política fácil.
Não foi isso o que fez o candidato derrotado ao Governo do Estado, em 2022, ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT). Em vez do palanque fácil, o pedetista foi às redes sociais dizer que o Estado precisa oxigenar a máquina pública, levando ousadia ao modelo de desenvolvimento, para trazer mais protagonismo ao Brasil e melhores indicadores socioeconômicos para o Ceará.
Para o pedetista, há uma série de itens que dizem respeito à produtividade e diversificação, com foco na indução e descentralização de novas vocações econômicas. Eis a diferença entre a crítica propositiva e a oposição raivosa.