É provável e até um tanto óbvio que a disputa política de 2022 no Estado do Ceará impacte, diretamente, a corrida eleitoral em Fortaleza, no ano que vem. E não estamos falando da briga intestina do PDT.
Trata-se de dois grandes movimentos – aqui chamados de variáveis -, que ajudarão a definir o prefeito da Capital, a partir de 1º de janeiro de 2025. E já estão em pleno curso.
O primeiro rascunho do desenho que começa a se formar foi feito ainda na vitória do hoje governador Elmano de Freitas (PT): a candidatura própria do PT na Cidade. Várias das últimas colunas têm argumentado nessa linha.
A segunda variável, mais sutil, diz respeito aos arranjos partidários que formarão o cenário de enfrentamento, propriamente. Aqui destacamos pelo menos três subitens.
1 – O PL, que no ano passado indicou o nome a vice do então governamentável Capitão Wagner (União Brasil), agora sinaliza carreira solo; 2 – o PSD, que subiu no palanque de Roberto Cláudio (PDT), também na vice, aderiu ao governo do Estado.
3 – a reorganização das demais forças partidárias. Neste tópico, destacamos a vitaminada de forças auxiliares, como o Podemos, com potencial para mexer nas eleições para além de Fortaleza.