Lulopetismo teve uma das melhores semanas até aqui

Presidente Lula está com trabalho aprovado por 60% / Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pelo menos três fatos, de forte envergadura e longo alcance, observados nos últimos dias, candidata esta semana, que vai chegando ao fim, como uma das mais promissoras do governo Lula 3 até aqui.

Na quarta-feira (16), o Instituto Quaest cravou que 60% dos brasileiros aprovam o trabalho do presidente da República, ante 35% que desaprovam. Nesta quinta (17), o programador Walter Delgatti, o “hacker da Vaza Jato”, deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro na pior situação possível.

Para hoje, sexta, está previsto o anúncio de uma minirreforma ministerial, o que poderá aliviar a situação do Planalto no Congresso Nacional, controlado pelo centrão.

A subida de Lula no gosto popular tem a ver com a leve melhora na economia; o depoimento bombástico na CPMI do 8/1 apura a bandalheira na Praça dos Três Poderes e a entrada de neoaliados na Esplanada dos Ministérios acontece sob pressão política.

Mas não são casos isolados. De maneira geral, governos são vistos no conjunto de suas ações e limitações, numa espécie de jogo de compensação.

Exemplo: se a aprovação presidencial pegar uma crescente e o principal núcleo dos adversários, atualmente abrigado no bolsonarismo, continuar apanhando, a tendência é a performance do Executivo melhorar no Legislativo.

Depoimento cirúrgico de hacker pode salvar CPMI

Walter Delgatti deu respostas seletivas / Lula Marques / Agência Brasil

É grave, muito grave o que disse o “hacker da Vaza Jato” à CPMI do 8/1. É inimaginável que um presidente da República, de um país da relevância do Brasil, tenha pedido para alguém fraudar o sistema eleitoral nacional – ainda mais sob a promessa de indulto do próprio chefe de governo e Estado.

Isso justifica a festa nas bolhas governistas, pedindo a prisão do ex-mandatário. Se o conteúdo se sustentar, o programador pode ter salvo a CPMI da falta de rumo.

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