O presidente Lula vetou, integralmente, projeto que previa prorrogação da desoneração da folha de pagamento.
O pacote de benefícios chegaria a 17 segmentos econômicos, com mais emprego, investimentos e produtividade, dizem os defensores da medida.
A decisão presidencial acontece quando pesquisa aponta pressão sobre o governo.
Segundo o instituto Atlas Intel, pela primeira vez, a avaliação negativa do governo supera a positiva.
Sob pressão, o presidente já decidiu montar extensa agenda interna e correr o Brasil, nos próximos meses.
De qualquer forma, o veto é uma vitória do ministro Fernando Haddad (Fazenda, PT).
E por que isso é importante? Simples.
Mesmo amargando insatisfação com os setores em questão, o ministro da Fazenda preferiu trilhar o caminho da austeridade.
No curto prazo, isso pode ajudar a viabilizar a equação fiscal de que o governo Lula tanto precisa.
No longo, pode estar ajudando a manter a sobrevivência política do próprio governo petista – e dele mesmo.