Como sobreviver – ou não -, a um mandato parlamentar

Da Coluna Erivaldo Carvalho, do jornal O Otimista, desta segunda/20:

Os plenários da Assembleia cearense e do Congresso Nacional / Montagem sobre reprodução de internet

O Ceará tem 46 integrantes na Assembleia Legislativa e 25 representantes em Brasília – 22 na Câmara e três no Senado. Sem entrar em questiúnculas, há dois tipos de parlamentar – particularmente, de deputados: o que converte o mandato em resultados efetivos para seus representados e os que, inoperantes, se perdem na multidão. No primeiro bloco estão os atentos a demandas, tanto de interesse geral quanto de nichos eleitorais. No segundo, ficam os que, por inaptidão ou conforto, preferem jogar parado. E assim, entre poucas revelações, muitas frustrações e algumas mediocridades, cada um vai tocando o mandato de quatro anos.

E eis que chega mais uma campanha eleitoral. Aqui também é possível uma interessante classificação. No primeiro time há os que honraram os compromissos. Com atuação acima da média, serão reeleitos. Em um nível abaixo, há os que não foram esses balaios, mas conseguirão escapar da degola. Na terceira divisão ficam os de atuação aquém. Estes ou desistem de saída, para evitar vexame, ou dependerão de sobras de voto. Obviamente, não é tão simples assim. Alguns candidatos serão socorridos – tradicionalmente, pelo poder político ou econômico do momento. Outros serão caçados, alvejados e mortos politicamente. É desse jeito na selva eleitoral.

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