A semana política que flertou com as eleições de 2024

Wagner, Roberto, Sarto e Luizianne / Montagem sobre divulgação

O final de semana chega sob os ecos de vários fatos que, de forma isolada ou vistos em conjunto, sinalizam, fortemente, para a disputa eleitoral de 2024.

Na segunda/7, o ex-deputado federal Wagner Souza – o antes Capitão Wagner -, disse, sem meias palavras, que Fortaleza segue no foco político.

Presidente do União Brasil no Ceará, Wagner é secretário da Saúde de Maracanaú – onde pretende reforçar o perfil de gestor público.

No dia seguinte, terça/8, a Assembleia Legislativa retomava, na prática, os trabalhos, com o anúncio do pacote fiscal, tributário e administrativo do Governo do Estado.

Mesmo que, por enquanto, de forma indireta, as medidas enviadas pelo Palácio da Abolição têm relação com as próximas eleições municipais.

Dando certo, o governador Elmano de Freitas (PT) e aliados chegarão à sucessão municipal com muitas cartas do baralho na manga.

No mesmo dia, o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, fez críticas contundentes às propostas de Elmano.

A clara posição do também presidente do PDT em Fortaleza vem repercutindo dentro e fora da Assembleia Legislativa.

Quarta/8: o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), disse que daria 14,95% de reajuste para o magistério municipal. O anúncio o tirou das cordas.

Legalmente candidato à reeleição, Sarto tenta se posicionar na pré-corrida, na qual o próprio posto estará em disputa.

Na sequência, quinta/9, o pedetista reforçou que 120 obras da gestão da Capital deverão ser iniciadas nos próximos meses. Sarto pisa no acelerador.

A sequência semanal termina com a ex-prefeita e deputada, Luizianne Lins (PT), no noticiário, tentando liderar a bancada federal em Brasília.

Em paralelo e em meio a tudo isso, dezenas de prefeitos inundam as redes, com postagens, ao lado de deputados federais e estaduais.

Dezenas deles pululam, aqui, em Fortaleza, na Assembleia Legislativa, e em Brasília, na Câmara dos Deputados.

Assim como os personagens citados, anteriormente, os chefes de gestões locais só pensam naquilo:

Iniciar bem, exibindo apoios, o ano político – o penúltimo -, aquele que começará a definir seus destinos políticos.

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